Um estudo da UNEATLANTICO sobre os efeitos do mel de abelhas sem ferrão nos agentes patogénicos multirresistentes

09 abr 2024
Um estudo da UNEATLANTICO sobre os efeitos do mel de abelhas sem ferrão nos agentes patogénicos multirresistentes

Francesca Giampieri, pesquisadora do Laboratório de Alimentos, Bioquímica, Nutrição e Saúde da Universidad Europea del Atlántico (Universidade Europeia do Atlântico, UNEATLANTICO), está colaborando em um estudo que avalia a atividade antibiofilme do mel de abelhas sem ferrão contra patógenos resistentes. 

O mel das abelhas sem ferrão é bem conhecido como um medicamento alternativo para curar feridas, resfriados e várias outras doenças infecciosas da garganta. No entanto, pouco se sabe sobre seus efeitos antimicrobianos e aplicações farmacêuticas. A produção desse mel é baixa e, por isso, ele é frequentemente usado para fins medicinais e não alimentícios.

As propriedades antibacterianas desse mel se devem ao seu baixo pH, alta osmolaridade, baixo teor de água e certos compostos antioxidantes, como os flavonoides. Essas propriedades são divididas em peróxido e não peróxido. Grande parte da ação antibacteriana desse mel é atribuída à atividade do peróxido de hidrogênio, que produz radicais livres altamente reativos que interagem com os agentes patogênicos e os danificam.

Estudos recentes mostraram que o mel de abelhas sem ferrão tem um efeito antimicrobiano mais forte do que o mel de abelhas domésticas. Inclusive em cepas de bactérias multirresistentes (MDR), em várias espécies de fungos de interesse clínico e importância agrícola. Porém, pouco se sabe sobre seu impacto nos biofilmes, que geralmente estão ligados a infecções mais virulentas e resistentes às terapias tradicionais, principalmente em pacientes com feridas crônicas, próteses, queimaduras ou diabetes.

Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a atividade antibiofilme de amostras de mel de abelhas sem ferrão equatorianas contra patógenos multirresistentes usando ensaios de biomassa, fluorescência e microscopia eletrônica de varredura.

Resultados da pesquisa

O estudo demonstrou a eficácia do mel de abelha sem ferrão na inibição da formação de biofilme causada por patógenos gram-positivos, gram-negativos e leveduras, mostrando uma inibição de biofilme de até 80% na biomassa. Também foram observadas diferenças significativas no perfil polifenólico das amostras de mel, em termos de perfis qualitativos.

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Para acessar mais pesquisas, consulte o repositório da UNEATLANTICO.

A Universidade Europeia do Atlântico (UNEATLANTICO) oferece um curso de licenciatura em Nutrição Humana e Dietética.