Dr. José Ramos, docente da UNEATLANTICO, participa de pesquisa da Ecoaqua, escolhida como o melhor trabalho de aquicultura

04 jun 2024
Dr. José Ramos, docente da UNEATLANTICO, participa de pesquisa da Ecoaqua, escolhida como o melhor trabalho de aquicultura

O Dr. José Ramos Vivas, professor e investigador da Universidade Europeia do Atlântico (UNEATLANTICO), colaborou num estudo do Grupo de Investigação em Aquacultura (GIA), reconhecido como o Trabalho Mais Relevante de 2023 pela Associação Espanhola de Empresas de Aquacultura (APROMAR).
Este estudo, liderado pelo Professor Felix Acosta e ligado ao Instituto Universitário de Investigação em Aquacultura Sustentável e Ecossistemas Marinhos (ECOAQUA) da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC), destaca-se pela implementação de certos probióticos na alimentação do robalo, melhorando significativamente a produtividade e a saúde destes peixes cultivados.

Os resultados do estudo, publicado na revista Fish and Shellfish Immunology, revelam que a utilização da bactéria probiótica Bacillus velezensis reduz a incidência de doenças no robalo, aumentando a eficiência da cultura. O doutorando Luis Monzón-Atienza, autor principal do artigo, trabalhou com uma equipa de cientistas de renome, incluindo Daniel Montero, Álvaro Fernández Montero, Jimena Bravo, Jorge Galindo-Villegas da Universidade Nord, na Noruega, e Ives Charlie-Silva do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, no Brasil, bem como o próprio José Ramos Vivas.

A investigação foi realizada em duas fases: na primeira, a dieta do robalo foi suplementada com Bacillus velezensis D-18, avaliando parâmetros imunológicos e observando melhorias significativas nos peixes tratados. Na segunda fase, os peixes foram submetidos a infecções com agentes patogénicos comuns, demonstrando que os que foram alimentados com o probiótico apresentaram uma maior sobrevivência e uma melhor resposta imunitária.

O papel de José Ramos Vivas neste estudo sublinha o compromisso da UNEATLANTICO com a investigação e inovação, contribuindo significativamente para o avanço de práticas mais sustentáveis e eficientes em aquacultura. Este reconhecimento da APROMAR evidencia a importância da ciência colaborativa e o potencial das descobertas científicas em sectores-chave para a economia e o ambiente.

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