Jacobo Chacón, aluno do curso de Comunicação Audiovisual, apresenta as suas curtas-metragens no CASYC

13 jun 2024
Jacobo Chacón, aluno do curso de Comunicação Audiovisual, apresenta as suas curtas-metragens no CASYC
Jacobo Chacón, estudante do curso de Comunicação Audiovisual.

Jacobo Chacón, estudante do quarto ano da licenciatura em Comunicação Audiovisual (CA) da Universidad Europea del Atlántico (UNEATLANTICO), projectou as suas curtas-metragens na sala audiovisual da Fundação Caja Cantabria, com entrada livre para os assistentes.

A apresentação da obra de Chacón reuniu uma centena de pessoas no CASYC Up, dando a conhecer o seu trabalho e a sua evolução nos últimos anos. A projeção começou com uma apresentação de Jacobo Chacón, que introduziu as seis curtas-metragens. A primeira delas, intitulada “Pepe Grillo”, critica os desafios que a sociedade continua a impor aos membros da comunidade LGTB na América Latina e apela ao respeito por todos, independentemente da sua orientação sexual.

Seguiu-se “El Reloj de Anemoia” que, segundo Chacón, reflecte “o reencontro com o passado através de objectivos, sentindo nostalgia por algo ou alguém que nunca conhecemos”. A terceira curta-metragem da tarde foi “The Last Bullet”, que se inspira na saga The Last of Us, em que o protagonista enfrenta um mundo distópico. Seguiu-se a projeção de “Traiciones”, uma curta-metragem de ficção que o aluno apresentou no Festival de Cinema de Piélagos. Como prelúdio à estreia da sua última curta-metragem, foi exibida a curta-metragem “La última brisa de verano”. Recorde-se que esta curta-metragem recebeu cinco nomeações, incluindo a de melhor curta-metragem e melhor realização no III Festival de Curtas-Metragens da UNEATLANTICO, realizado recentemente.

“Los sueños perdidos de Lucía”, a última obra de Chacón
O estudante da UNEATLANTICO aproveitou a oportunidade para estrear a sua última curta-metragem. “Los sueños perdidos de Lucía” apresenta uma jovem que, para tentar sustentar a sua família, deixou os estudos para trabalhar no mundo da prostituição, sem que a sua família o saiba. A obra audiovisual apresentada reflecte sobre o problema da prostituição e os riscos físicos e psicológicos para as mulheres envolvidas, que são frequentemente vítimas de tráfico de seres humanos.

A Fundação Caja Cantabria sublinha que “cada curta-metragem oferece um olhar único sobre a visão e as capacidades do realizador”.

Jacobo, fazendo uma reflexão sobre o seu percurso académico e profissional, reflecte: “Na minha experiência, considero que a aprendizagem que recebi na universidade me abriu a porta para uma combinação de conhecimentos teóricos e práticos na área da comunicação em geral”. Para além disso, destaca o acesso a recursos como o televisor que funciona como uma ferramenta muito importante, pois é um espaço que permite aos alunos gravar, iluminar e até praticar planos para os seus trabalhos.

Por fim, Jacobo incentiva os alunos a fazerem a sua primeira curta-metragem ou documentário sem esperar saber tudo antes de começar: “Convido-os a terem uma boa ideia, a trabalharem nela e a levarem-na para a produção sem medo, porque também podem aprender com isso”.

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