Jacobo Chacón, estudante do quarto ano da licenciatura em Comunicação Audiovisual (CA) da Universidad Europea del Atlántico (UNEATLANTICO), projectou as suas curtas-metragens na sala audiovisual da Fundação Caja Cantabria, com entrada livre para os assistentes.
A apresentação da obra de Chacón reuniu uma centena de pessoas no CASYC Up, dando a conhecer o seu trabalho e a sua evolução nos últimos anos. A projeção começou com uma apresentação de Jacobo Chacón, que introduziu as seis curtas-metragens. A primeira delas, intitulada “Pepe Grillo”, critica os desafios que a sociedade continua a impor aos membros da comunidade LGTB na América Latina e apela ao respeito por todos, independentemente da sua orientação sexual.
Seguiu-se “El Reloj de Anemoia” que, segundo Chacón, reflecte “o reencontro com o passado através de objectivos, sentindo nostalgia por algo ou alguém que nunca conhecemos”. A terceira curta-metragem da tarde foi “The Last Bullet”, que se inspira na saga The Last of Us, em que o protagonista enfrenta um mundo distópico. Seguiu-se a projeção de “Traiciones”, uma curta-metragem de ficção que o aluno apresentou no Festival de Cinema de Piélagos. Como prelúdio à estreia da sua última curta-metragem, foi exibida a curta-metragem “La última brisa de verano”. Recorde-se que esta curta-metragem recebeu cinco nomeações, incluindo a de melhor curta-metragem e melhor realização no III Festival de Curtas-Metragens da UNEATLANTICO, realizado recentemente.
“Los sueños perdidos de Lucía”, a última obra de Chacón
O estudante da UNEATLANTICO aproveitou a oportunidade para estrear a sua última curta-metragem. “Los sueños perdidos de Lucía” apresenta uma jovem que, para tentar sustentar a sua família, deixou os estudos para trabalhar no mundo da prostituição, sem que a sua família o saiba. A obra audiovisual apresentada reflecte sobre o problema da prostituição e os riscos físicos e psicológicos para as mulheres envolvidas, que são frequentemente vítimas de tráfico de seres humanos.
A Fundação Caja Cantabria sublinha que “cada curta-metragem oferece um olhar único sobre a visão e as capacidades do realizador”.
Jacobo, fazendo uma reflexão sobre o seu percurso académico e profissional, reflecte: “Na minha experiência, considero que a aprendizagem que recebi na universidade me abriu a porta para uma combinação de conhecimentos teóricos e práticos na área da comunicação em geral”. Para além disso, destaca o acesso a recursos como o televisor que funciona como uma ferramenta muito importante, pois é um espaço que permite aos alunos gravar, iluminar e até praticar planos para os seus trabalhos.
Por fim, Jacobo incentiva os alunos a fazerem a sua primeira curta-metragem ou documentário sem esperar saber tudo antes de começar: “Convido-os a terem uma boa ideia, a trabalharem nela e a levarem-na para a produção sem medo, porque também podem aprender com isso”.