A Obra Cultural da Universidade Europeia do Atlântico (UNEATLANTICO) e a Fundação Universitária Ibero-Americana (FUNIBER), em colaboração com a Universidade Internacional do Cuanza (UNIC) e a Embaixada da Espanha em Angola, inauguraram recentemente a exposição “O Enterro do Conde de Orgaz e a Flauta Dupla”, do artista Pablo Picasso, na província de Huíla (Angola).
O evento, realizado no Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), no Lubango, também contou com o apoio do Governo da Huíla, da empresa de transportes AJS e da ENSA Seguros de Angola. Na cerimônia de abertura, os convidados foram recebidos com discursos de agradecimento da Dra. Maria Rodrigues, vice-reitora da área científica da UNIC, do Dr. Hélder Bahu, presidente do ISCED, e da Dra. Matilde Guebe, administradora executiva da ENSA. A exposição foi oficialmente aberta por Bernabé Mahapi Dala, governador da província da Huíla.
Antes de entrar na sala onde as obras estavam expostas, os convidados foram convidados a desenhar algumas linhas em uma tela fornecida pela organização para estimular a criatividade na criação de uma obra conjunta de todos os convidados.
Uma das coleções, “The Burial of the Count of Orgaz”, surgiu como parte visual de um experimento surrealista de escrita automática de Picasso em um manuscrito espanhol de 1957 e 1958, e uma proposta do poeta Rafael Alberti por meio de um texto poético no qual ele elogiava a criatividade do artista espanhol. Na coleção “A Flauta Dupla”, Picasso cultiva o nu acadêmico, sem mostrar órgãos sexuais masculinos ou femininos, com notável realismo, mas também recriando personagens da mitologia greco-romana, como o fauno, o minotauro e o deus Baco.
Com a exposição gratuita dessas coleções, de 13 de agosto a 7 de setembro, no Instituto Superior de Ciência de Educação (ISCED), os angolanos têm a possibilidade de apreciar essas coleções de um artista tão universal. As obras permanecerão em Angola por aproximadamente um ano. Além de terem sido expostas anteriormente em Luanda, também serão exibidas nas províncias de Bié, Huambo, Benguela e, finalmente, novamente em Luanda, onde serão encerradas.