Laura Nicholls, medalhista olímpica, tricampeã europeia com a seleção espanhola de basquetebol feminino e atual jogadorado UNEATLANTICO Balonmano Pereda, participou numa mesa redonda na Universidade Europeia do Atlântico (UNEATLANTICO) por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental.
O debate foi moderado por Isabel Diego, professora e diretora do gabinete psicopedagógico da UNEATLANTICO, e contou com a participação do Dr. Juan Luis Martín, diretor da licenciatura em Psicologia da universidade. A palestra gerou grande interesse entre os alunos das licenciaturas em Psicologia (PSI), Educação Primária (EP) e Ciências da Atividade Física e do Desporto (CAFYD), que tiveram a oportunidade de interagir com Nicholls numa ronda de perguntas.
Durante a mesa redonda, foram abordados temas como as neurodivergências e as suas consequências, como a falta de concentração, as dificuldades de aprendizagem, a falta de competências sociais e a gestão do stress. Nicholls partilhou a sua experiência pessoal desde tenra idade como jogadora profissional de basquetebol e a sua opinião sobre a realidade da saúde mental no mundo do desporto.
A conversa destacou as expectativas e pressões colocadas sobre os atletas, juntamente com a exigência de perfeição. Além disso, foi discutida a dificuldade que muitos atletas enfrentam em falar abertamente sobre a sua saúde mental, um tópico que Nicholls disse que deveria ser normalizado e priorizado.
Por último, Nicholls expressou a forma como o desporto mudou a sua vida: “Estou muito grata ao basquetebol porque me salvou, literal e metaforicamente”.
Dia Mundial da Saúde Mental
O Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado todos os anos a 10 de outubro, com o objetivo de sensibilizar para as questões de saúde mental em todo o mundo e mobilizar esforços para apoiar esta questão. Foi criado pela Federação Mundial de Saúde Mental em 1992 e é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Todos os anos, é selecionado um tema específico para destacar aspectos fundamentais da saúde mental, promovendo o diálogo e a sensibilização. O dia tem também como objetivo combater o estigma associado às perturbações mentais e promover um maior acesso ao tratamento e ao apoio.