A Dra. Vivian Lipari, juntamente com a Dra. Irma Domínguez, coordenadora da Área de Saúde, participam de um estudo sistemático que analisa a relação entre a adesão à dieta mediterrânea e a qualidade de vida em adultos. O estudo, publicado na revista Nutrients, destaca a importância dos hábitos alimentares para o bem-estar geral da população adulta.
A qualidade de vida é um conceito multidimensional que engloba aspectos físicos, psicológicos e sociais. Nas últimas décadas, foi observado um aumento nas doenças crônicas não transmissíveis, muitas das quais estão relacionadas a padrões alimentares inadequados. Portanto, é essencial identificar hábitos alimentares que possam contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Anteriormente, vários estudos exploraram a relação entre diferentes padrões alimentares e qualidade de vida, mas os resultados foram inconsistentes. A dieta mediterrânea, caracterizada por uma alta ingestão de frutas, verduras, legumes, grãos integrais, peixes e azeite de oliva, foi associada a vários benefícios à saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares e metabólicas. No entanto, as evidências sobre seu impacto direto na qualidade de vida ainda não estavam claramente estabelecidas.
Esse estudo se destaca como uma revisão sistemática que sintetiza as evidências existentes sobre a relação entre a adesão à dieta mediterrânea e a qualidade de vida em adultos. Ao analisar vários estudos, os pesquisadores conseguiram obter um quadro mais completo e preciso dessa associação.
Para realizar a revisão, eles fizeram buscas extensas em bancos de dados científicos, selecionando estudos que avaliaram a adesão à dieta mediterrânea e sua relação com a qualidade de vida em adultos. Foram incluídos estudos observacionais e ensaios clínicos que atendiam aos critérios de qualidade metodológica.
Os resultados da revisão indicam que uma maior adesão à dieta mediterrânea está consistentemente associada a uma melhor qualidade de vida em adultos. Os estudos revisados mostraram que os participantes que aderiram mais a esse padrão alimentar relataram melhores pontuações nas dimensões físicas e mentais da qualidade de vida. Além disso, foi observada uma redução na incidência de sintomas depressivos e uma melhora no bem-estar emocional.
Esses resultados sugerem que a promoção da dieta mediterrânea pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida da população adulta. A implementação de programas de educação nutricional e políticas públicas que promovam esse padrão alimentar pode ter um impacto positivo sobre a saúde e o bem-estar geral da sociedade.
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A Universidade Europeia do Atlântico (UNEATLANTICO) oferece um curso de graduação em Nutrição Humana e Dietética (NHD). É um programa acadêmico que trata em profundidade de questões relacionadas à alimentação e seu impacto na saúde.