O Dr. Juan Luis Martín, diretor acadêmico do curso de Psicologia da UNEATLANTICO, participou da conferência anual dos Decanos de Psicologia das Universidades Espanholas (CDPUE) que se realizou na Faculdade de San Sebastian da Universidade do País Basco.
Ao longo das sessões, os participantes discutiram a regulamentação das licenciaturas e pós-graduações, bem como a possibilidade de aplicar certos ajustes de limitação no acesso à carreira com o objetivo de absorver apropriadamente os diplomados no mercado de trabalho.
Quanto à regulamentação do curso, Juan Luis Martín diz que “estamos trabalhando em cada área, dentro da Psicologia, para ter seu próprio itinerário. Já é feito na área da saúde, com a obrigação de estudar o período do Psicólogo Interno Residente (PIR) e o mestrado em Psicologia Geral da Saúde, que precisamente começou a ser ministrado na Universidade Europeia do Atlântico“.
O que se pretende agora é abordar outros ramos dentro da Psicologia para lhes conceder também sua própria regulação. Neste sentido, a Psicologia Jurídica e Forense, a Psicologia do Trabalho e a Psicologia Educacional serão as próximas a se desenvolver através de seus próprios programas de mestrado.
No que diz respeito à regulamentação dos programas de pós-graduação, o objetivo é também proporcionar mais formação para os graduados e até mesmo a possibilidade de implementação de duplas titulações de pós-graduação está sendo considerada “pois desta forma os interesses profissionais em formação poderiam ser melhor definidos”, indica Martín. “Seria uma maneira de combinar, por exemplo, a neuropsicologia com a área da saúde, já que hoje, geralmente o graduado completou uma das duas vias, mas não a outra.”
Dentre os aspectos que despertaram maior interesse nos participantes da Conferência de Decanos de Psicologia, destaca-se o combate à intrusão profissional, pois detectou-se a presença de pessoas sem formação necessária em algumas áreas da saúde. Este seria um caso até certo ponto habitual em posições como a do conselheiro educacional. “Para evitá-lo”, propõe Martín, “é preciso voltar à regulação”.