A Dra. Mireia Peláez, professora da UNEATLANTICO, participa do Congresso Anual MASCC/AFSOS/ISOO 2024

29 jul 2024
A Dra. Mireia Peláez, professora da UNEATLANTICO, participa do Congresso Anual MASCC/AFSOS/ISOO 2024
A Dra. Mireia Peláez (à esquerda) com Anne M. May, IP do consórcio PREFERABLE.

A Dra. Mireia Peláez, professora da Licenciatura em Ciências da Atividade Física e do Desporto (CAFYD) da Universidade Europeia do Atlântico (UNEATLANTICO), assiste ao Congresso Anual MASCC/AFSOS/ISOO 2024, a convite do consórcio PREFERABLE, do qual a Dra. Peláez fez parte durante o seu tempo em Onkologikoa, Donostia.

No congresso realizado em Lille, França, foram apresentados os resultados finais de um projeto europeu financiado pelo programa H2020, que foi desenvolvido durante os últimos cinco anos e meio com a participação da Dra. Peláez, entre outros investigadores.
O estudo, que incluiu 350 participantes com cancro da mama metastático de oito centros de cinco países europeus e da Austrália, foi reconhecido como um marco na investigação sobre o cancro. Este feito deve-se não só à especificidade da população-alvo (doentes com cancro metastático), mas também à dimensão da amostra e à sua representação demográfica diversificada. Além disso, os resultados deste estudo foram publicados na prestigiada revista Nature Medicine com o título Supervised, structured and individualized exercise in metastatic breast cancer: a randomized controlled trial”, o que sublinha a relevância e a qualidade dos resultados.
Os resultados mais importantes do estudo revelam que um programa de exercício físico não só reduz a fadiga e melhora a qualidade de vida dos doentes, como também aumenta a função física, diminui a dor e a dispneia e melhora a saúde sexual. Estes benefícios foram observados tanto em exercícios individuais como em grupos de quatro, demonstrando que o programa é rentável em ambas as modalidades.
Além disso, este estudo sublinha a importância de integrar o treino físico na prática clínica dos doentes com cancro metastático.
A apresentação em Lille não só permitiu que estes importantes resultados fossem partilhados com a comunidade científica internacional, como também abriu a porta a futuras colaborações e estudos no domínio do exercício físico e do cancro.

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