Lorena Maza, Paula Arroyo, Inés Fernández e Emiliano Castillo, alunos dos cursos de Jornalismo (PER) e Administração e Gestão de Empresas (ADE) da Universidade Europeia do Atlântico (UNEATLANTICO) participam de um debate sobre violência de gênero no âmbito do 25N.
El Diario Montañés reuniu quatorze jovens entre 18 e 24 anos de idade por ocasião do 25 de novembro, que comemora o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher. Uma reunião na qual esse grupo enfrentou a violência de gênero.
Durante a reunião, uma das reflexões mais mencionadas foi a preocupação com a falta de conscientização sobre a violência sofrida pelas mulheres, sendo um fator importante para isso a educação que cada pessoa recebe em casa, “tudo está nos valores da família. A maneira como seus pais falam com você ou até mesmo como eles se relacionam, se há superioridade ou não. Mais tarde, quando você fica mais velha, são esses valores que fazem com que você consiga escapar da mensagem tóxica que agora está na Internet sobre a demonização da luta feminista e a erradicação da violência”, afirmou Arroyo.
Lorena Maza também enfatizou que “ainda há muito a ser feito” e que a violência contra a mulher deve parar de ser usada como arma política. Inés Fernández falou sobre a importância de acabar com o negacionismo e os boatos, tendo consciência de quem está publicando o quê.
Por outro lado, Emiliano Castillo, um estudante mexicano, comparou a violência de gênero na Espanha com a de seu país. “Meu país é muito mais sexista. Atualmente, há cerca de sete feminicídios por dia”, enfatizou Castillo, e é por isso que ele considera os movimentos que defendem as mulheres ‘extremamente importantes.