A comunidade UNEATLANTICO se une ao movimento 25 N pelo Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher

25 nov 2025
A comunidade UNEATLANTICO se une ao movimento 25 N pelo Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher

A Universidad Europea del Atlántico (Universidade Europeia do Atlântico, UNEATLANTICO) junta-se, mais um ano, ao movimento do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, que acontece todos os 25 de novembro. Nesta ocasião com uma entrevista às professoras da Faculdade de Ciências da Saúde, Isabel Diego e Sara Morales.

Esta data é comemorada anualmente para denunciar a violência que se exerce sobre as mulheres em todo o mundo e reclamar políticas em todos os países para sua erradicação. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a origem da comemoração remonta a 1981 e foi oficializada em 1999 para conscientizar sobre a violência sofrida por mulheres e meninas em todo o mundo.

A Lei Orgânica 1 de Medidas de Proteção Integral contra a Violência de Gênero define a violência de gênero como aquela «manifestação da discriminação, a situação de desigualdade e as relações de poder sobre as mulheres». Estima-se que uma em cada três mulheres tenha sofrido violência pelo menos uma vez na vida, e que esta pode ser apresentada de diferentes formas, por exemplo, física, sexual, psicológica, econômica ou cultural, entre outras.

UNEATLANTICO, com o propósito de transmitir esta reflexão à comunidade universitária , entrevistou as professoras da área de Psicologia, Isabel Diego e Sara Morales, para conhecer as consequências emocionais e psicológicas em mulheres e meninas em diferentes estágios de sua vida (infância, adolescência, idade adulta e velhice), após ter sofrido um ato de violência.

Na entrevista, a professora Morales comenta que a violência contra as mulheres se manifesta de forma diferente conforme a fase da vida. Explica que, em mulheres jovens, a agressão costuma ser mais ativa e visível, expressando-se através de comportamentos lesivos. Por outro lado, entre as mulheres mais velhas, a violência se apresenta mais frequentemente na forma de negligência ou desinteresse, formas mais sutis mas igualmente prejudiciais de abuso.

Morales acrescenta que hoje, 25 de novembro, também se fala da violência machista digital, um fenômeno que continua crescendo pouco a pouco. Do âmbito da psicologia, faz um apelo a toda a sociedade para informar sobre este tema, e desta forma, trabalhar em conjunto para melhorar a situação.

Por sua vez, a professora Diego falou sobre as formas em que a violência contra a mulher pode se manifestar. Focou principalmente nos sinais que uma adolescente ou mulher adulta pode mostrar depois de ter sofrido ou sofrer violência. Por fim, a professora enfoca a violência contra as mulheres durante a velhice e como ela se transforma mas ainda existe.

Em UNEATLANTICO reafirmamos que #NOHAYEXCUSA para a violência contra as mulheres.

Ouça a entrevista completa com nossas professoras Isabel Diego e Sara Morales.